Mais de 569 mil pessoas devem passar pela Rodoviária do Rio até o dia 2 de janeiro, entre embarques e desembarques desse final de ano. O dia de maior fluxo para o feriado do Natal foi nesta sexta-feira: cerca de 37 mil passageiros no terminal ao longo de todo dia.
Entre as milhares de pessoas estava o empresário Almir Silva, que estava indo para Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, com a esposa. Ele conta que a viagem estava programada há meses e que agora espera poder curtir e relaxar.
Se tem gente que está indo para curtir sol e praia, tem também quem aproveite a data para reencontrar a família, como é o caso da cozinheira Elielsa Menezes da Silva. Morando no Paraná, ela só consegue ver a mãe, que mora em Paraíba do Sul, no interior do Estado, no Natal.
Na próxima semana, para o feriado do réveillon, os dias 29 e 30 devem ser os mais movimentados na Rodoviária do Rio.
O principal destino de quem está saindo do Rio é a Região dos Lagos, seguida da Costa Verde, Região Serrana, e os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Nas estradas, o intenso movimento não vai ser diferente. A ViaLagos espera receber mais de 500 mil veículos subindo para a região mais almejada neste período, cerca de 140 mil no natal e 360 mil no réveillon.
Segundo a EcoPonte, quase dois milhões de veículos devem atravessar a Ponte Rio-Niterói até segunda-feira. O maior fluxo deve ser na pista sentido Niterói, com mais de 940 mil carros passando.
Na linha amarela, cerca de 935 mil veículos devem passar pela Praça do Pedágio, de acordo com a Lamsa, em todo feriado: mais de 517 mil no Natal e mais de 417 mil entre dos dias 30 de dezembro e 2 de janeiro.
Já na Via Dutra, a expectativa é de que cerca de 273 mil veículos passem pela estrada entre os dias 24 e 25, segundo a CRR Rio-São Paulo.
Para combater o transporte clandestino, o Detro realizou, na manhã desta sexta, a Operação Natal, nos arredores da Rodoviária do Rio, contra carros irrelugares que fazem transporte de passageiros. Durante a manhã, 22 veículos foram abordados e dois carros particulares que não possuíam autorização para fazer transporte de passageiros foram rebocados.