A Polícia Civil do Rio ouve pela primeira vez a mãe de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, que morreu atropelado pelo modelo Bruno Krupp, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O caso ocorreu no dia 30 de julho, na Avenida Lúcio Costa.
O delegado Antenor Lopes Júnior, responsável pelo caso, acredita que Mariana Cardim pode trazer detalhes sobre o acidente, já que ela estava com ele no momento do atropelamento.
Ele também disse que espera finalizar os depoimentos nos próximos dias, encerrar a fase policial e passar para a judiciária.
O delegado ainda afirmou que abriu um procedimento para apurar possível fraude processual cometida pelo médico contratado pela família de Bruno Krupp, que estava internado em um hospital particular, na Zona Norte.
O profissional contrariou os pareceres e recomendou que o investigado ficasse por mais tempo na Unidade de Tratamento Intensiva. Segundo Lopes Júnior, no entanto, o hospital já havia avaliado que o jovem tinha condições de saúde para ser transferido para uma unidade de saúde prisional.
Imagens de câmeras de segurança gravadas no dia do acidente mostram que Krupp estava em uma moto em alta velocidade. Com o impacto, o menino teve a perna amputada e, segundo laudo médico, morreu em decorrência da hemorragia provocada pelo ferimento.