A mãe do congolês Moïse Kabagambe, de 25 anos, virou assistente de acusação no processo contra os acusados pela morte do filho. O pedido foi feito no final de junho pela Defensoria Pública, que atende Lotsove Lolo Lavy Ivone.
Moise foi espancado até a morte no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em janeiro deste ano. Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento flagraram as agressões, o momento em que Moise morre e, depois, bombeiros tentando reanimá-lo.
Em fevereiro deste ano, a Justiça do Rio aceitou denúncia contra Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira e Brendon Alexander Luz, acusados pela morte do congolês e decretou a prisão preventiva deles. Eles respondem por homicídio doloso.
A Secretaria de Administração Penitenciária afirmou que os três estão na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Sousa, no Complexo de Gericinó.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, eles teriam agido com vontade de matar e o crime teria sido praticado por motivo fútil, decorrente de uma mera discussão.
O assistente é o defensor da vítima e dos familiares. Atua para resguardar os interesses, acompanha nas audiências, faz as petições e manifestações em nome deles, informa sobre todas as etapas do processo e garante que tenham voz no processo penal e possam contribuir pra justiça.