A definição da data para o início da revitalização da Estação Leopoldina, no Centro do Rio, depende da finalização dos trâmites da Prefeitura do Rio com a União para o início do processo de licitação das obras. Diante disso, apesar do espaço ter sido transferido do Governo Federal para o município, não há previsão para o começo das intervenções no prédio histórico que sofre há anos com o abandono.
O plano da Prefeitura é implantar no local um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, com cerca de 700 apartamentos, um centro de convenções e a Cidade do Samba 2.
A rede do VLT será estendida até a Avenida Francisco Bicalho, transformando a região em um polo cultural, como ressalta o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.
Tá prevista a extensão da rede de VLT chegar nessa região. Esse prédio está dentro da área do Porto Maravilha, a partir da nova legislação. Portanto, além de ser já uma âncora e um ícone da arquitetura, ele agora passa a ser também uma âncora e um ícone do Porto Maravilha com o projeto que a gente vai implantar a partir dessa parceria que fizemos agora com o Governo Federal. Além da questão da mobilidade, nesse prédio, atividades artísticas, culturais, gastronômicas, museu, esse prédio é um prédio que cabe muitas atividades que poderão ter uso público, diz o secretário.
O prédio e as plataformas da Estação Leopoldina são tombados, portanto não sofrerão alterações durante a recuperação.
Após um pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal determinou que a Prefeitura e a União expliquem o acordo acerca da Estação Leopoldina.
Segundo o MPF, o Governo Federal elaborou o projeto da reforma do prédio sem ter licitado e contratado as obras de engenharia. A retirada de grandes peças de concreto das obras do metrô abandonadas pelo governo do estado também estaria pendente.