Laboratório que não identificou HIV em doadores de órgãos abre sindicância

O PCS LAB afirmou ainda que vai dar suporte médico e psicológico aos transplantados infectados com HIV

Redação

PCS laboratórios, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense
Reprodução/Band

O Laboratório PCS, responsável pelos exames que não identificaram o HIV em doadores de órgãos do RJ, informou que abriu sindicância interna para apurar as responsabilidades. Em nota, a rede disse que informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1º de dezembro de 2023 e 12 de setembro de 2024, período em que prestou serviços à Fundação Saúde.

De acordo com a empresa, nos procedimentos foram utilizados os kits de diagnósticos recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa.

O PCS LAB afirmou ainda que vai dar suporte médico e psicológico aos transplantados infectados com HIV e familiares, e que está a disposição das autoridades que investigam o caso.

A sede do laboratório em Nova Iguaçu foi interditada pela Anvisa após a denúncia de que seis pacientes se contaminaram com HIV após receberem órgãos no Rio de Janeiro. Um deles, que passou por um transplante de fígado, morreu. A Agência também disse ter encontrado várias irregularidades, como a realização de exames sem kits adequados.

A empresa foi proibida de atuar no Rio de Janeiro e teve o contrato rompido com o Governo do Estado. A Prefeitura de Nova Iguaçu e a Unimed Nova Iguaçu também descredenciaram o PCS Lab.

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