Promotores do Ministério Público do Rio questionam a atribuição do responsável para atuar no caso do atropelamento do ator Kayky Brito e da suposta omissão de socorro por parte do apresentador Bruno de Luca. A manifestação foi enviada à Procuradoria Geral de Justiça.
Em documento assinado nesta quarta-feira (17), Marcos Kac e Fabíola Lovisi alegam conflito positivo de atribuição, quando mais de uma promotoria entende que tem competência para atuar em determinado caso.
O atropelamento ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na altura do posto 6, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O caso foi encaminhado para um juizado especial criminal, já que a pena vinculada não era superior a 2 anos.
Ocorre que, segundo argumentam Kac e Lovisi, há a conexão de crimes de competência da 1ª e 2ª Promotorias de Investigação Penal Territorial da Área - onde ambos estão lotados - uma vez que os fatos trazidos aos autos ultrapassam a pena do Jecrim.
Na segunda-feira (16), a Justiça do Rio aceitou pedido apresentado pelo promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva, que atua no 9º Jecrim, para que o apresentador Bruno de Luca responda por omissão de socorro no caso do atropelamento de Kayky Brito. No pedido, o MPRJ citava que de Luca não adotou qualquer providência no sentido de ajudar o artista, tendo declarado inclusive que nem sabia que a vítima se tratava de um amigo.