A Justiça do Rio rejeita a acusação contra os policiais militares suspeitos de envolvimento na morte de um jovem de 18 anos em um dos acessos ao Complexo da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, no fim de 2018.
Familiares afirmam que Lucas de Azevedo Albino foi atingido quando saiu de casa para buscar a namorada. A denúncia do Ministério Público destaca que ele ainda foi baleado na cabeça por um dos PMs quando era socorrido para o hospital.
Na decisão, o juiz Gustavo Gomes Kalil entendeu que não há indícios suficientes que liguem os suspeitos à morte do jovem. O magistrado ressaltou que Lucas foi atingido "de cima para baixo", indicando que os disparos podem ter partido de criminosos dentro da comunidade, enquanto os policiais estavam na parte baixa.
Os réus Bruno Rego Pereira dos Santos, Luiz Henrique Ribeiro Silva, Sérgio Lopes Sobrindo e Wilson da Silva Ribeiro também tiveram o porte de arma restabelecido e podem voltar a trabalhar normalmente.
A decisão de impronúncia não analisa o mérito do caso e, portanto, não declara a inocência dos acusados. Caso surjam novas provas, o processo pode ser reaberto.