Justiça pede que RJ e Ceperj não contratem temporariamente funcionários

Decisão foi da juíza Roseli Nalin, da 15ª Vara de Fazenda Pública, que atendeu a um pedido de tutela de urgência do Ministério Público do Rio

Mariana Albuquerque*

Justiça pede que RJ e Ceperj parem de contratar temporariamente funcionários
Reprodução/Google Street View

A Justiça determina que o Estado do Rio e a Fundação Ceperj parem de contratar temporariamente funcionários, sem a prévia divulgação no portal eletrônico ou na folha de pagamento da mão de obra vinculada a cada projeto.

A decisão foi da juíza Roseli Nalin, da 15ª Vara de Fazenda Pública, que atendeu a um pedido de tutela de urgência do Ministério Público do Rio.

O pedido de urgência do Ministério Público foi feito após denúncias do site UOL, da existência de folha de pagamento secreta em projetos de outras pastas, como a Casa do Trabalhador e o Esporte Presente. O Ceperj é um órgão de pesquisa do estado.

Segundo o MP, os pagamentos ocorriam na "boca do caixa", com ordem bancária ou por contratação direta por Recbido de Pagamento Autônomo, sem constar no sistema informatizado de controle da despesa pública no Estado.

(De acordo com o MP,  já foram gastos em 2022 mais de 288 milhões de reais e esse valor poderia chegar a mais de 600 milhões de reais até o fim deste ano.

Procurada, o CEPERJ ainda não se posicionou.

*Estagiária sob supervisão de Isabele Rangel

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