Justiça homologa plano de Recuperação Judicial do Grupo Petrópolis

A juíza substituta Elisabete Franco Longobardi, da 5ª Vara Empresarial, defendeu que foram cumpridas todas as exigências judiciais para a consolidação do plano

Por João Videira (sob supervisão)

No último ano, a empresa registrou receita bruta de R$13 bilhões, queda de 4,4% ante 2021
Reprodução

A Justiça do Rio homologa o plano de Recuperação Judicial (RJ) do Grupo Petrópolis, dono de marcas de cerveja como Itaipava e Petra e o energético TNT. A juíza substituta Elisabete Franco Longobardi, da 5ª Vara Empresarial, defendeu que foram cumpridas todas as exigências judiciais para a consolidação do plano.

Com o aval da Justiça, o grupo poderá colocar em prática o modelo de recuperação aprovado pela maioria dos credores -mais de 96,4% dos presentes em uma assembleia em setembro -  apesar de contestações de parte deles - Outros credores, como o Banco Sofisa, a Polimax Importação de Eletrônicos e a Imcopa, questionam judicialmente alguns pontos da recuperação. 

Em sua decisão, Franco Longobardi afirma que as objeções feitas pelas instituições se tratam de "mera insatisfação do credor vencido". O magistrado afirmou ainda que a contestação não basta para afastar a homologação do plano ou configurá-lo nulo e pondera que outros credores que apresentaram ressalvas votaram favoravelmente ao plano, como o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia. 

Fundado em Petrópolis, o grupo afirma em seu site que é a maior empresa com capital 100% nacional do setor. No último ano, a companhia registrou receita bruta de R$13 bilhões, queda de 4,4% ante 2021.  

Atualmente, o grupo está presente em quase todo o território nacional, através de 8 fábricas e tem dívida estimada de aproximadamente R$ 4,4 bilhões.

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