Justiça determina que Enel reestabeleça energia no prazo de 6 horas em Niterói

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (20), após ação da Procuradoria do município cobrando soluções sobre o problema

Por Gustavo SlemanJosé Paulo Sobral

Justiça determina que Enel reestabeleça energia no prazo de 6 horas em Niterói
Moradores de diferentes pontos de Niterói relatam que estão sem luz há mais de 48 horas
Alexandre Siqueira/TV Band

A Justiça do Rio determina que a Enel reestabeleça no prazo de seis horas os serviços de energia elétrica em Niterói, na Região Metropolitana, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (20), após ação da Procuradoria do município cobrando soluções sobre o problema.

Moradores de diferentes pontos de Niterói relatam que estão sem luz há mais de 48 horas. Os primeiros relatos tiveram início após o temporal que atingiu a cidade no último sábado (18). De lá para cá, a busca por gelo, pilhas, lanternas e até vagas em hotéis aumentou.

Pela Internet, o prefeito Axel Grael, cobrou urgência para solucionar a situação. Também em postagem em uma rede social, o ex-prefeito Rodrigo Neves criticou o fato da sede da Enel ser na capital fluminense, onde a empresa não atua como fornecedora de energia. 

O Ministério Público do Rio também instaurou um procedimento administrativo para apurar as falhas da empresa. Moradora do bairro Ponta D'areia, em Niterói, Daniella Daher, conta que está sem luz desde sábado (18).

O problema também ocorre em São Gonçalo, onde a Prefeitura entrou com uma ação civil pública contra a concessionária Enel para obrigar o restabelecimento da luz, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 milhão. 

No fim de semana, moradores fizeram protesto na BR-101, colocaram fogo em pneus e chegaram a boquear a via nos dois sentidos. Nesta segunda-feira (20), novas manifestações foram registradas em Niterói. 

Também há relatos de falta de luz em Petrópolis, na Região Serrana. O Ministério Público também pediu que a Justiça determina que a Enel reestabeleça o fornecimento de luz em até quatro horas, sob pena de R$ 10 mil por unidade afetada pela falta de energia.

Sem dar um prazo para a normalização do serviço, o diretor de Planejamento da empresa, Marcelo Puertas, disse que a demora ocorre por conta da necessidade reconstrução da rede.

A insatisfação com a Enel não é só no Rio. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes, disse que pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica o rompimento do contrato com a empresa diante da demora da empresa para normalizar o fornecimento de luz.

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