Justiça concede prisão domiciliar temporária a ex-sargento do Corpo de Bombeiros

Maxwell Simões Correa é acusado de envolvimento no esquema de contravenção chefiado pelo bicheiro Rogério de Andrade

Por Mariana Albuquerque

Maxwell Simões Correa ficará sob monitoramento eletrônico
Reprodução

A Justiça do Rio concede prisão domiciliar temporária por 30 dias ao ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Correa, acusado de envolvimento no esquema de contravenção chefiado pelo bicheiro Rogério de Andrade. Ele foi alvo da Operação Calígula, da Polícia Federal.

Conhecido como Suel, o ex-militar está preso desde maio de 2022, quando também foi expulso do Corpo de Bombeiros, por decisão do Conselho de Disciplina da corporação.

Em outro processo, Maxwell foi condenado em 2021 por atrapalhar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.  

A decisão da prisão domiciliar é do juiz Bruno Monteiro Rulière, da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital, que atendeu a um pedido de defesa do ex-bombeiro, que alegou motivos de saúde, porque o réu precisava fazer um procedimento cirúrgico para remover a vesícula biliar ,denominado colecistectomia.

Maxwell ficará sob monitoramento eletrônico e terá que cumprir medidas cautelares, como a proibição de acesso à internet e redes sociais e de contato com os demais acusados no processo. O réu, porém, vai poder sair para consultas médicas, inclusive internação, independentemente de prévia autorização judicial. A defesa, no entanto, deve, posteriormente, comprovar as informações nos autos.

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