Justiça atende pedido do Degase e internas têm direito de ir para casa

A decisão também contempla adolescentes consideradas perigosas

Por Carlos Briggs

Degase libera internas até que a obra no local terminem
Arquivo/Agência Brasil

O Departamento Geral de Ações Socioeducativas mandou para casa doze adolescentes, a maioria apreendida por homicídio, latrocínio, tentativa de homicídio e roubo. A decisão acontece depois que duas delas brigaram e quebraram parcialmente a unidade do Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio.

Sem condições de manter internadas as menores infratoras, a direção do Degase optou por enviar as jovens para casa, até que a obra no local fosse concluída.

O órgão não admite oficialmente que a decisão de deixar as adolescentes saírem da unidade tenha relação com a confusão dentro do Centro, da Ilha do Governador, ocorrida na última quinta-feira (27). A nota do Departamento diz apenas que a medida foi tomada por conta da necessidade de uma reforma no imóvel, mas não menciona a briga entre as duas detentas.

Essa unidade do Degase é a única no Estado do Rio voltada exclusivamente para detentas femininas. Um agente afirma que as condições de trabalho são terríveis. Ela também teve a identidade preservada e a voz distorcida.

O local foi inaugurado em maio do ano passado. Cerca de cinco meses depois, precisou passar por reformas, para adequação do imóvel ao projeto inicial.

O Degase informou que a unidade Galeão, assim como todas as unidades, precisa de manutenções e reparos periódicos para garantir a preservação da estrutura física, além da segurança dos servidores e adolescentes atendidos.

Quanto à segurança das servidoras e servidores, a nota diz que o órgão realiza constantemente cursos para preparar os agentes a lidar com os diversos cenários inerentes ao cargo.

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