Justiça aceita denúncia do MP e torna Bruno Krupp réu por estelionato

Segundo investigações, o modelo e um amigo, Bruno Monteiro Leite, aplicaram golpes fingindo serem donos de uma agência que oferecia pacotes de hospedagem

Gabriela Souza e Pedro Dobal

Bruno já é réu por atropelar e provocar a morte de um jovem de 16 anos
Reprodução

A Justiça do Rio aceita a denúncia do Ministério Público e torna o modelo Bruno Krupp e um amigo dele, Bruno Monteiro Leite, réus por estelionato. A decisão desta terça-feira (30) é da juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho.

Segundo as investigações da Delegacia Especial de Apoio ao Turista, desde fevereiro, os dois aplicaram uma série de golpes fingindo ser proprietários de uma agência que oferecia pacotes de hospedagem.

A então gerente do Hotel Nacional, na Zona Sul do Rio, contou à polícia que o cartão de um cliente que comprou o suposto pacote com Bruno e o comparsa foi recusado. O mesmo aconteceu com outros hóspedes. A fraude causou um prejuízo ao hotel estimado em R$ 428 mil.

Em depoimento, a mulher relatou que todas as vítimas afirmaram que Bruno Krupp oferecia diárias no hotel a preços mais baixos e que, para conseguir a hospedagem com desconto, os clientes deviam fazer o pagamento em uma conta em nome de outra pessoa. Uma das vítimas chegou fazer uma transferência de R$ 5 mil para a conta de um dos acusados.

A delegada Patrícia Alemany, responsável pelas investigações explica como os dois abordavam as vitimas.

Segundo a polícia, os acusados aproveitavam o tempo necessário para análise dos pagamentos pelas operadoras de cartão de crédito para encaixar as datas de check-in e check-out dos clientes. Só depois que eles deixavam o hotel a gerência era notificada sobre a recusa do pagamento.

As investigações apontam ainda que Bruno Krupp se hospedava regularmente no Hotel Nacional desde 2020. Agora, foi constatado que algumas reservas dele também foram recusadas.

A BandNews FM tenta contato com as defesas dos réus.

Bruno já é réu atropelar e provocar a morte do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no dia 30 de julho. Sem habilitação, ele pilotava uma moto em alta velocidade, sem placa, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Nesta terça-feira (30), a morte do jovem completou um mês.

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