Julgamento do caso Patrícia Amieiro é adiado para próximo dia 11

Justificativa foi que o advogado dos policiais militares acusados de participação na morte da vítima estava com dor de dente

Carlos Briggs

Processo sobre a morte de Patrícia se arrasta há 14 anos
Reprodução/Redes Sociais

O julgamento do processo que apura a morte da engenheira Patrícia Amieiro, que se arrasta há quase 14 anos, foi adiado porque o advogado dos policiais militares, acusados de participação na morte da vítima, estava com dor de dente.

Essa foi a justificativa para a audiência marcada para esta quarta-feira (05) não acontecer. Enquanto isso, uma testemunha chave do caso, que procurou a rádio BandNews FM, segue pedindo para ser ouvida em juízo.

O advogado da família Amieiro, Alexandre Dumas, acredita que a audiência aconteça agora, no próximo dia 11.

O taxista, testemunha chave do caso, estava atrás do carro da jovem, na época com 24 anos. Ele afirma ter visto os policiais militares metralharem o carro da engenheira e retirarem ela do veículo, ainda com vida.

A informação foi trazida em primeira mão pela BandNews FM, depois que a testemunha procurou a rádio. O taxista também prestou depoimento ao Ministério Público, pedindo para ser ouvido em juízo. A riqueza de detalhes com que ele descreveu a cena do crime impressionou a promotora Carmen Elisa. O pedido foi anexado ao processo e a audiência da tarde desta quinta-feira (05) iria decidir pela constituição de um novo júri. A possibilidade jurídica da formação de um novo júri só existe porque tanto a defesa dos policias militares, como da família Amieiro recorreram da decisão dos jurados. O veredicto foi dado em dezembro de 2019 e optou por condenar dois policiais militares por fraude processual, mas absolver todos os quatro agentes da acusação de homicídio.

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