O jovem de 19 anos preso acusado de ser o criador e administrador do grupo da plataforma Discord, onde eram cometidos estupros virtuais, sacrifícios de animais e incentivos à automutilação e ao suicídio fez, pelo menos, duas vítimas no estado do Rio, segundo a Polícia Civil.
Ao ser capturado, na terça-feira (4), Pedro da Rocha debochou e disse que já estava aguardando os policiais. Um vídeo publicado por um usuário no momento em que o acusado é preso mostra que ele diz que já sabia da operação policial.
Pedro afirma que já sabia de um cumprimento de mandado de busca e apreensão. Ele, no entanto, fica surpreso quando descobre que os agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) estavam ali para prendê-lo.
De acordo com as investigações, os criminosos fingiam que tinham as imagens comprometedoras ou informações. Era com esse blefe que eles conseguiam chantagear as crianças e adolescentes para que fizessem o que os bandidos desejassem, como se expor na Internet e se automutilar.
Pedro da Rocha foi preso em Teresópolis, na Região Serrana do Rio.
Em nota, o Discord disse que, no Brasil, 99,9% dos usuários nunca violaram as políticas da plataforma e que 98% das comunidades com materiais de abuso infantil foram removidas nos últimos seis meses. A plataforma afirmou ainda que está comprometida em cooperar com as agências de aplicação da lei no País.