Irmão de jogador sitiado no Sudão vai à Brasília cobrar explicações do governo

Franklin de Souza pegou o primeiro voo do Rio para a capital federal na manhã desta quarta

Por Amanda Oliveira

Paulo Sérgio, ex-Flamengo e ABC, está no Sudão
Divulgação

O Ministério das Relações Exteriores reconhece que enfrenta dificuldades para conseguir retirar os 14 brasileiros do Sudão. Desde o último fim de semana, o país africano sofre com conflitos entre o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido e o exército do país. O Itamaraty também relatou que tem apenas uma representante no Sudão e essa pessoa também sofre com os efeitos dos confrontos.  

O governo brasileiro aguarda um cessar fogo de alguns dias para retirar os brasileiros de lá. Eles podem sair pelo aeroporto, que está fechado no momento, ou podem sair via terrestre.  

Nove brasileiros fazem parte do Al-Merrikh, time de futebol local. São cinco pessoas na comissão técnica e quatro jogadores.

O também atacante Paulo Sérgio é outro que faz parte da equipe. O atleta diz que algumas embaixadas estão oferecendo mais auxílio do que o governo brasileiro. Os japoneses, por exemplo, já estão com um plano para deixar o país.  

Equipes do Itamaraty no Brasil trabalham à distancia para abastecer os nacionais com água, comida e itens básicos. Há dificuldades, no entanto, já que a localidade está instável.

Também nesta quarta-feira, o irmão de Paulo Sérgio, foi até Brasília para cobrar respostas do Itamaraty. Franklin de Souza pegou o primeiro voo do Rio para a capital federal.

O irmão do ex-jogador do Flamengo disse que está com esperanças de trazer o irmão de volta após conversar com representantes do Governo.  

De acordo com a agência Reuters, cerca 185 pessoas morreram até o momento. 

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