O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada revisou para 3,3% o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil para 2023. Antes, a projeção era de alta de 2,3%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país.
Entre as razões para a mudança no panorama estão as políticas de transferência de renda, valorização do salário mínimo e demais programas sociais, que, na avaliação do instituto permitem a sustentação da renda das famílias.
Ainda de acordo com o instituto, o aumento do poder de compra dinamizou o consumo e aquisição de serviços. A expansão da atividade no setor, que tem alto potencial empregador, interage com o bom desempenho dos indicadores de mercado de trabalho, com aumentos na população ocupada e na massa salarial real.
A queda no endividamento, a descompressão das taxas de inflação e as medidas de renegociação de dívidas também foram mencionas.
As informações fazem parte da Visão Geral da Conjuntura, uma análise detalhada sobre o desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre de 2023.
No mesmo levantamento, o instituto manteve a expectativa de alta de 2% para o Produto Interno Bruto em 2024.