Investigação que tem como alvo a Fundação Getúlio Vargas é suspensa pelo STF

A decisão é do ministro Gilmar Mendes, que critica a atuação da Justiça Federal do Rio, que classificou como "juízo incompetente"

Por Thuany Dossares

29 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro e São Paulo
Divulgação/Polícia Federal

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspende o andamento das investigações que apuravam um esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro pelos fundadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV).  

Na última quinta-feira (17), integrantes da família Simonsen foram alvo da Operação Sofisma, da Polícia Federal (PF).  

Na decisão, Mendes critica a atuação da Justiça Federal do Rio, que classificou como "juízo incompetente".  

O ministro ainda determina que sejam revogadas as medidas cautelares pessoais e reais estabelecidas, em especial no que se refere à obrigação de comparecimento trimestral, à proibição de acesso às dependências e aos sistemas da FGV, à proibição de se ausentar do município de residência, além da revogação das medidas de sequestros de bens e valores.  

Entre os alvos de buscas da operação estavam: Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen. Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da FGV, não foi citado nessa investigação.

Equipes da PF cumpriram 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre os endereços visados, estava a sede da FGV no Rio, em Botafogo, na Zona Sul.

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