O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspende o andamento das investigações que apuravam um esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro pelos fundadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na última quinta-feira (17), integrantes da família Simonsen foram alvo da Operação Sofisma, da Polícia Federal (PF).
Na decisão, Mendes critica a atuação da Justiça Federal do Rio, que classificou como "juízo incompetente".
O ministro ainda determina que sejam revogadas as medidas cautelares pessoais e reais estabelecidas, em especial no que se refere à obrigação de comparecimento trimestral, à proibição de acesso às dependências e aos sistemas da FGV, à proibição de se ausentar do município de residência, além da revogação das medidas de sequestros de bens e valores.
Entre os alvos de buscas da operação estavam: Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen. Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da FGV, não foi citado nessa investigação.
Equipes da PF cumpriram 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre os endereços visados, estava a sede da FGV no Rio, em Botafogo, na Zona Sul.