Desde terça-feira, quando a cidade de Petrópolis foi atingida por um temporal histórico, a Defesa Civil do município recebe um chamado a cada 12 minutos em média.
A instabilidade do solo e a chuva que tem caído na cidade dificultam o trabalho das equipes de resgate. Para o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, o acesso às áreas atingidas é o principal desafio.
Muitos pontos ainda estão isolados. Uma angústia para quem tenta notícias por parentes, como a dona de casa Núbia Ramos, que não consegue informações do avô.
A comunidade Vila Felipe e a rua 24 de Maio são alguns dos pontos de difícil acesso.
Morador da região do morro da Oficina, local que concentra o maior número de vítimas da tragédia, Alisson Fernandes resume o sentimento de uma cidade: perplexidade
Cerca de 800 pessoas precisar deixar as casas onde viviam e estão instalados em 19 abrigos. Um deles é a Paróquia Santo Antônio, que reúne cerca de 200 pessoas, entre elas 50 crianças.
A comunidade Vila Felipe e a rua 24 de Maio são alguns dos pontos de difícil acesso
Gustavo Sleman