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Índice Nacional de Preços ao Consumidor registra deflação de -0,02% em agosto

O resultado do IPCA, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE, representa uma queda de 0,40 ponto porcentual em relação ao mês anterior

Por Daniel Henrique

Índice Nacional de Preços ao Consumidor registra deflação de -0,02% em agosto
Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor registra deflação de -0,02% em agosto de 2024. O resultado do IPCA, divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE, representa uma queda de 0,40 ponto porcentual em relação ao mês anterior e é a primeira taxa negativa desde junho de 2023.

O grupo Habitação teve queda e auxiliou no índice para agosto. O resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, como explica a colunista de Economia da BandNews FM, Juliana Rosa.

O resultado foi muito bom. A gente tem então a primeira deflação do ano pelo IPCA com queda de 0,02%. Praticamente estável, mas é uma boa sinalização. Já tinha uma previsão média de uma inflação perto do zero no mês de agosto, a previsão média estava apontando uma ligeira alta, mas enfim, não chega a ser uma grande surpresa pelo fato de que você já tinha uma expectativa de algo em torno do zero. Essa deflação de 0,02% é explicada principalmente por um alívio na conta de luz. Porque vamos lembrar que em agosto houve uma mudança da bandeira tarifária amarela para verde, então o custo da energia elétrica diminuiu. Agora vai aumentar, esse dado de setembro agora, ele já vem novamente com a pressão da energia elétrica por conta da seca.

Já no segmento de Alimentação e Bebidas, houve queda de mais de 19% no preço da batata inglesa e de mais de 16% nos preços da cebola e do tomate. A autônoma Andressa Barenco diz que percebeu preços mais baixos durante a feira.

Percebi que o tomate teve uma queda significativa. O tomate, há uns dois meses, o tomate tradicional, tava batendo uns 18 reais e agora tá sete e pouco, oito e pouco. Caiu drasticamente. Batata também, a batata inglesa, ela teve uma queda. Eu acho que todos os legumes no geral, os legumes básicos do dia a dia do brasileiro, batata, cenoura, chuchu, tiveram uma queda, mas o tomate foi, assim, de forma bem expressiva mesmo.

Por outro lado, o maior impacto nas altas foi do grupo de Educação, em 0,73%, impactado pela subida do preço nos cursos regulares de ensino superior e fundamental e dos cursos de idiomas.

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