Índice de desemprego cai para 6,4% no trimestre encerrado em setembro de 2024

A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quinta pelo IBGE

Por Daniel Henrique

O resultado representa um recuo de 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior
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O desemprego no país fica em 6,4% no trimestre encerrado em setembro de 2024, segunda menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE.

O resultado representa um recuo de 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,3 ponto porcentual.

Segundo a pesquisa, o número de pessoas empregadas no país bateu um novo recorde, com 103 milhões de pessoas ocupadas no período analisado.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, chegou a 39 milhões. O número também representa recorde. Houve alta de 1,5% no trimestre e de 4,3% no ano.

O João Costa estava procurando emprego desde março e foi contratado em julho.

Eu arrumei um emprego em julho desse ano, julho de 2024, no setor de comercial e financeiro de administração de shopping centers. Eu estava procurando emprego desde março de 2024 e estava desempregado desde setembro de 2023.

O número de empregados no setor privado chegou a 53,3 milhões, novo recorde da série histórica, com altas de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano.

A colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, destaca que a queda do desemprego é comum no fim do ano, mas que foi maior do que o esperado.

É mais um número bastante positivo do mercado de trabalho, mercado de trabalho resiliente. Veio uma queda da taxa de desemprego, mas uma queda mais forte de novo do que era esperado. É normal cair ao longo do ano, vai chegando agora segundo semestre os dados são mais positivos, tem contratações temporárias, aquelas contratações que estão olhando ali para o final do ano, Natal, Black Friday, mas de qualquer maneira a gente vê que comparando ao mesmo período do ano passado, é um contingente de 1.300.000 pessoas a menos.

O número de empregados sem carteira no setor privado também foi recorde, com altas de 3,9% no trimestre e de 8,1% no ano.

Já a taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, contra 38,6% no trimestre encerrado em junho e 39,1% no mesmo trimestre de 2023.

O estudo mostrou ainda que o rendimento real habitual de todos os trabalhos ficou estável no trimestre e cresceu 3,7% no ano.

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