Impactos da queda de fertilizantes vindos da Rússia não têm a ver com sanções

Declaração foi dada pelo embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez

Leonardo Macachero

O evento XIX Forte é um fórum sobre segurança internacional que ocorreu no Rio Divulgação/ Konrad Adenauer Stiftung
O evento XIX Forte é um fórum sobre segurança internacional que ocorreu no Rio
Divulgação/ Konrad Adenauer Stiftung

Os problemas enfrentados pelo Brasil para a importação de fertilizantes da Rússia não são resultado das sanções impostas pelo Ocidente. É o que afirma o embaixador da União Europeia no Brasil.

Ignacio Ybáñez participou, nesta quinta-feira (30), da décima nona edição da Conferência do Forte de Copacabana, evento sobre segurança internacional. Ybáñez culpa as escolhas do presidente Vladimir Putin pela dificuldade de importar o produto.

De acordo com o embaixador, a União Europeia terá sempre a preocupação de não estabelecer sanções que possam afetar países na obtenção de alimentos, por exemplo, ou, no caso do Brasil, dos fertilizantes.

Diante da crise, Ignacio Ybáñez considera o momento oportuno para que as autoridades brasileiras estudem alternativas como a produção de biofertilizantes, linha de trabalho que os Estados Unidos têm seguido. Dessa forma, o país poderia reduzir a necessidade de importação dos fertilizantes.

Apesar das adversidades, o embaixador da União Europeia destaca as oportunidades que surgem para o Brasil por conta do potencial de produção no setor energético e da riqueza mineral. Ele afirma que o país será fundamental para a diversificação dos fornecedores para o Velho Continente contribuindo com a "transição verde".

Ignacio Ybáñez afirma que nos próximos dias estão previstas conversas entre a União Europeia e autoridades brasileiras sobre o assunto.

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