IBGE: após quedas consecutivas, preços da indústria aceleram e registram alta

Esse é o menor resultado positivo desde setembro de 2021

Por Priscila Xavier

A segunda maior influência no período foi do setor de refino de petróleo e biocombustíveis
José Paulo Lacerda/CNI/Direitos Reservados

Após cinco meses de quedas consecutivas, os preços da indústria brasileira aceleram e voltam a registrar alta. Em janeiro, a taxa subiu 0,29% na comparação com dezembro do ano passado. 

Esse é o menor resultado positivo desde setembro de 2021. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor, divulgados nesta sexta-feira (3), pelo IBGE. No acumulado de 12 meses, o IPP acumula aumento de mais de 2%.

Em janeiro, 14 das 24 atividades industriais registraram variação positiva nos preços, acompanhando o índice geral. 

De acordo com o IBGE, a indústria de transformação permanece com tendência de queda, enquanto a extrativa conseguiu reverter sete meses consecutivos de redução e teve a maior alta dentre todos os setores pesquisados.

A segunda maior influência no período foi do setor de refino de petróleo e biocombustíveis, que registrou queda menos intensa com a redução nos valores do óleo diesel e do querosene de aviação.

Já os preços do setor de bebida cresceram mais de 5% em relação ao mês anterior, sendo a segunda maior variação do mês e a terceira maior influência no IPP. Essa também é a terceira maior variação desde o início da série em 2010.

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