IBGE aponta que profissionais da educação não tem piso salarial assegurado

Das 25 unidades federativas com professores com jornada de trabalho de 40 horas semanais, cinco afirmaram não cumprir o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica

Por Priscila Xavier

Cinco unidades federativas não cumprem o piso salarial dos profissionais da educação
Rovena Rosa/Agência Brasil

Das 25 unidades federativas com professores com jornada de trabalho de 40 horas semanais, cinco afirmaram não cumprir o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica. Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as unidades. Em 2021, o valor da remuneração era de cerca de R$ 2.800.

Os dados fazem parte das Pesquisas de Informações Básicas Municipais (MUNIC) e Estaduais (ESTADIC), divulgadas nesta quinta-feira (8), pelo IBGE. De acordo com o levantamento, no ano passado, quase 70% dos municípios possuiam professores com jornadas de 40 horas semanais.
Coordenadora Geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio, Helenita Bezerra afirma que os profissionais da educação enfrentam uma defasagem salarial de cerca de 30%.

Segundo o instituto, quase 70% dos municípios brasileiros recorrem somente à indicação como critério para a escolha de diretores das escolas da rede municipal de ensino. De acordo com a pesquisa, nas cidades menos populosas a prática é quase seis vezes mais frequente do que nas mais populosas.

Em 2021, as redes municipais eram responsáveis pela educação de mais de 23 milhões de crianças, jovens e adultos, nos diferentes níveis e modalidades da educação básica. Já as redes estaduais eram responsáveis por cerca de 15 milhões de matrículas.

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