Homem baleado em ônibus na Av. Brasil estava dormindo a caminho do trabalho quando foi atingido

Renato Oliveira, de 48 anos, foi atingido na cabeça, quando o coletivo passava na região da Cidade Alta

Por Vinícius Calixto

Uma das pessoas que morreu durante tiroteio no Complexo de Israel estava dormindo no ônibus, a caminho do trabalho
Reprodução

O passageiro de ônibus que morreu durante tiroteio no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio, estava dormindo no coletivo, a caminho do trabalho. Renato Oliveira, de 48 anos, foi atingido na cabeça, quando o veículo passava na região da Cidade Alta. Além dele, outras duas pessoas morreram durante a ação da Polícia Militar.

A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu. Já Paulo Roberto, de 60 anos, já chegou morto no Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele foi atingido na cabeça quando passava de carro na Rodovia BR-040.  

Já o caminhoneiro Geneilson Eustáquio, de 49 anos, estava internado no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, na mesma região, e também não resistiu aos ferimentos.  

Ao todo, três pessoas morreram e três ficaram feridas após intenso tiroteio entre criminosos e policiais no conjunto de favelas da Zona Norte. O amigo de Renato Oliveira, Adonias Santos, estava com ele no ônibus. Ele contou sobre o desespero ao ver o colega baleado.

Ainda no Hospital de Bonsucesso, um suspeito de 27 anos foi socorrido e está sob custódia. Com ele, os policiais apreenderam uma granada. Um outro homem de 27 anos também foi atingido enquanto estava no ônibus indo para o trabalho e teve alta. Segundo o Semove, sindicato que representa as empresas de coletivos intermunicipais do Rio, outros passageiros ficaram feridos por estilhaços.  

Outras duas vítimas foram levadas para o Moacyr do Carmo, em Caxias. Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, baleado na cabeça, está entubado e tem quadro de saúde considerado gravíssimo. Já Alayde dos Santos Mendes, 24 anos foi atingida na coxa direita, estável e em acompanhamento médico.  

De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, desde janeiro aconteceram 61 tiroteios no entorno da Avenida Brasil. 

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