A Polícia Civil acredita que o homem acusado de assassinar um galerista norte-americano no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, não contou com a ajuda de um comparsa.
Segundo as investigações, Alejandro Triana Prevez foi contratado há cinco anos, em Cuba, para trabalhar como uma espécie de segurança de Brent Sikkema. O cubano foi preso nesta quinta-feira (18), em Minas Gerais. Ele deve chegar ao Rio nesta sexta (19)
De acordo com a perícia, não há indício de luta corporal na cena do crime. Os investigadores acreditam que o artista tenha sido morto a facadas enquanto dormia ou que tenha sido dopado antes de ser esfaqueado. O corpo de Brent foi encontrado com um pano no rosto.
Atualmente, a principal linha de investigação da morte do norte-americano é de latrocínio, roubo seguido de morte, mas outras possibilidades não são descartadas. O suspeito e a vítima chegaram a se encontrar em julho do ano passado. Um ano antes, o cubano solicitou refúgio no Brasil.
O artista foi morto com golpes de arma branca. Acusado de cometer o assassinato, Alejandro Triana conseguiu entrar no imóvel da vítima com uma chave micha, ferramenta usada na abertura de fechaduras. No entanto, a polícia acredita que ele possa ter uma cópia da chave da casa.
Em depoimento informal, após ser preso, o cubano negou o crime. A Polícia Civil vai pedir a quebra do sigilo telefônico dele.