Polícia acredita que galerista estava inconsciente quando foi assassinado no RJ

Investigadores acreditam que o artista tenha sido morto a facadas enquanto dormia ou que tenha sido dopado antes de ser esfaqueado

Por Clara NeryGustavo Sleman

Polícia acredita que galerista estava inconsciente quando foi assassinado no RJ
Galerista não estava consciente quando foi morto, acreditam investigadores
Reprodução

A Polícia Civil acredita que o homem acusado de assassinar um galerista norte-americano no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, não contou com a ajuda de um comparsa.

Segundo as investigações, Alejandro Triana Prevez foi contratado há cinco anos, em Cuba, para trabalhar como uma espécie de segurança de Brent Sikkema. O cubano foi preso nesta quinta-feira (18), em Minas Gerais. Ele deve chegar ao Rio nesta sexta (19)

De acordo com a perícia, não há indício de luta corporal na cena do crime. Os investigadores acreditam que o artista tenha sido morto a facadas enquanto dormia ou que tenha sido dopado antes de ser esfaqueado. O corpo de Brent foi encontrado com um pano no rosto.

Atualmente, a principal linha de investigação da morte do norte-americano é de latrocínio, roubo seguido de morte, mas outras possibilidades não são descartadas. O suspeito e a vítima chegaram a se encontrar em julho do ano passado. Um ano antes, o cubano solicitou refúgio no Brasil.

O artista foi morto com golpes de arma branca. Acusado de cometer o assassinato, Alejandro Triana conseguiu entrar no imóvel da vítima com uma chave micha, ferramenta usada na abertura de fechaduras. No entanto, a polícia acredita que ele possa ter uma cópia da chave da casa.

Em depoimento informal, após ser preso, o cubano negou o crime. A Polícia Civil vai pedir a quebra do sigilo telefônico dele.

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