O helicóptero que caiu no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, na quarta-feira (14), é o mesmo que foi atingido por disparos realizados por criminosos em maio deste ano. A aeronave passava pelo Complexo da Penha, na Zona Norte, ao retornar de Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense.
Segundo as investigações, o helicóptero foi atingido por pelo menos dois tiros. A empresa Heli-Rio Táxi Aéreo decidiu mudar a cor da aeronave, que era parecida com a da Polícia Militar.
Os sócios da empresa devem ser ouvidos nos próximos dias. A Polícia Civil também vai convocar o piloto Leandro Monçores e as vítimas argentinas e francesas, que permanecem em um hospital da rede privada em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
O laudo das investigações realizadas pelo CENIPA e pela Polícia Civil deve ser divulgado no mês que vem.
Segundo dados da ANAC, a empresa é regular e o helicóptero estava autorizado a realizar o transporte de táxi-aéreo.
Em 2017, uma outra aeronave da mesma empresa caiu no mar em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Um militar morreu. O helicóptero havia decolado do mesmo bairro do acidente desta quarta-feira (14), Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital.
Leandro Monçores foi o piloto substituído pelo policial civil Adonis Lopes, sequestrado por criminosos durante uma tentativa frustrada de resgate de um detento no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.