"Grave situação adversa", diz ministra da Saúde sobre contaminação de transplantados com HIV

O Ministério da Saúde reforçou o compromisso com a segurança e a transparência no processo de doação

Por Jéssica Souza (sob supervisão)

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Ministra da Saúde, Nísia Trindade
Antônio Cruz/Agência Brasil

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta sexta-feira (11) uma série de medidas após a denúncia da BandNews FM de que pacientes transplantados foram infectados após transplantes de órgãos com HIV no Rio de Janeiro.

  • O MS solicitou a interdição cautelar do Laboratório PCS Saleme/RJ, cuja unidade operacional fica no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro – IECAC;
  • Determinou que a testagem de todos os doadores de órgãos no Rio de Janeiro voltasse a ser feita exclusivamente pelo Hemorio, utilizando o teste NAT;
  • Ordenou a retestagem do material de todos os doadores de órgãos feitas pelo Laboratório PCS Saleme/RG, a fim de identificar possíveis novos casos falso-positivos;
  • Determinou que o grupo de pacientes receptores de transplantes de órgãos dos doadores infectados, bem como seus contatos, recebessem total atendimento especializado, e
  • Determinou a instalação de auditoria urgente pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS – no sistema de transplante do Rio de Janeiro, e a apuração de eventuais irregularidades na contratação do referido laboratório, dentre outras providencias.

O Ministério da Saúde reforçou o compromisso com a segurança e a transparência no processo de doação de órgãos, assim como com a supervisão dos processos de trabalho envolvidos.

"Estou em missão institucional pelo governo brasileiro e trabalhando junto a equipe do Ministério da Saúde para todas as providências necessárias frente a grave situação adversa no Estado do Rio de Janeiro envolvendo o transplante de órgãos", disse Nísia em vídeo enviado à BandNews FM.

O caso é apurado pela pasta e outras instituições como Polícia Civil, Ministério Público, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).

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