Governo quer expandir modelo de investigação que será adotado no Rio

A força-tarefa deve ser formalizada em uma cerimônia com o governador do Rio, Cláudio Castro, prevista para o próximo dia 8

Por Pedro DobalFernanda Caldas

Reunião Dino
Reprodução/Gov BR

O Ministério da Justiça e Segurança Pública planeja expandir para outros estados o modelo de comitê integrado de investigação financeira do crime organizado que vai começar a atuar no Rio de Janeiro na semana que vem. A força-tarefa deve ser formalizada em uma cerimônia com o governador do Rio, Cláudio Castro, prevista para o próximo dia 8.

O grupo vai contar com agentes estaduais e federais especializados no acompanhamento de movimentações financeiras de organizações criminosas. A pasta ainda estuda a possibilidade de que representantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, participem do comitê.

Segundo o ministro Flávio Dino, os estados que manifestarem interesse na cooperação com o Governo Federal poderão receber estruturas semelhantes.

Nesta terça-feira (31), representantes dos ministérios da Defesa e da Justiça se reuniram para discutir como vai ser a atuação das Forças Armadas no plano de apoio à segurança pública no Rio.

A ideia é que militares da Aeronáutica reforcem a segurança em aeroportos, e que homens da Marinha atuem nos portos e na fiscalização de embarcações nas baías de Guanabara e de Sepetiba, onde fica o Porto de Itaguaí.

Já o Exécito ficará responsável pelo patrulhamento na faixa de fronteira, com o objetivo de combater a estrutura logística das facções criminosas e impedir o tráfico de armas e drogas com origem em outros países.

Uma nova reunião deve ser realizada ainda nesta semana e, após a definição dos detalhes do plano, a proposta vai ser apresentada ao presidente Lula.

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