Governo quer derrubar dívida e trabalha para BNDES devolver recursos à União

Declaração foi dada pelo ministro Paulo Guedes em agenda no Rio nesta quarta-feira (14), promovida pela Firjan e pela Associação Comercial do Rio

Por Gabriela Morgado

Governo quer derrubar dívida e trabalha para BNDES devolver recursos à União
Edu Andrade/Ascom/ME

O ministro da Economia diz que o Governo Federal quer derrubar a dívida pública e que vem trabalhando para fazer com que o BNDES devolva recursos à União, em uma "despedalada final". Paulo Guedes elogiou o trabalho do banco, mas disse que há barreiras geradas pelo corporativismo.

Em tom de campanha política, em agenda no Rio nesta quarta-feira (14), promovida pela Firjan e pela Associação Comercial do Rio, Paulo Guedes falou das ações do Governo Bolsonaro, elogiou o presidente e fez planos para um possível próximo mandato. Ele voltou a afirmar que até o final do ano, o crescimento do Brasil pode chegar a 3% e que alguns especialistas acreditam que a inflação no fim do ano possa chegar a 6%. A previsão da Federação das Indústrias do Rio é de 7,4%.  

O ministro também disse que a violação ao teto de gastos era necessária e que aconteceu porque ele estava "mal desenhado" e "disfuncional". Guedes afirmou que o Governo Federal ajudou estados e municípios e que quem reclama da atual política na economia é "débil mental" ou militante.  

O ministro ressaltou que a inflação brasileira está menor do que em países como Alemanha e Estados Unidos e disse aos presentes no evento que "rissem" das nações, porque elas teriam rido do Brasil, quando demonstraram preocupação com uma possível recessão na economia do país.

Paulo Guedes disse que parte dos especialistas da área fizeram previsões erradas para a economia brasileira, porque o Governo Federal adotou um modelo econômico mais liberal que os anteriores, mas que outra parte estaria adotando narrativas políticas.

Guedes também comentou sobre ataques ao Supremo Tribunal Federal. Ele disse que deputados que têm essas ações descredenciam o Legislativo. No entanto, o ministro afirmou que ministros do STF cometeriam excessos, silenciando e prendendo empresários, o que colocaria a população contra eles. No fim de agosto, o STF determinou a busca e apreensão de materiais ligados a um grupo de empresários apoiadores de Bolsonaro que defenderam um golpe, em caso de derrota do presidente nas eleições.  

Sem citar nomes, Paulo Guedes se referiu à oposição como "capetas".

O ministro classificou governos anteriores ao de Bolsonaro como "democracia saci pererê", que só teriam a perna esquerda. Segundo Guedes, com a entrada de um governo mais conservador, a democracia se tornou ampla.

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