Governo adia novamente licitação para concluir obras do Museu da Imagem e do Som

A Corte considerou que trata-se de uma obra mais complexa, classificada como obra especial de engenharia

Por Pedro Dobal

Museu da Imagem e do Som
Divulgação

O Governo do Estado adia, pela segunda vez, a licitação para conclusão das obras do Museu da Imagem e do Som. Antes prevista para o início de julho, a abertura das propostas da concorrência pública só deve ocorrer no dia 20 de agosto.

Enquanto o primeiro adiamento foi motivado por um erro do sistema, o segundo se deve a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado. A Corte considerou que trata-se de uma obra mais complexa, classificada como obra especial de engenharia. Nesse caso, o prazo previsto pela legislação para apresentação das propostas é de 25 dias úteis, em vez de 10 dias úteis.

O valor estimado das obras é de R$ 71,4 milhões, e o prazo é de cerca de 10 meses contados a partir da autorização para início dos trabalhos.

O edital inclui a finalização dos projetos de acústica, iluminação, redes hidráulica e elétrica, sistema de ar-condicionado, sistema de incêndio e paisagismo.

Prometida inicialmente para 2012, a nova sede do museu em Copacabana, na Zona Sul do Rio, hoje é um canteiro de obras permanente em um dos principais cartões postais do país.

O presidente da Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio, Sydnei Menezes, classifica a demora como um desrespeito com o povo carioca.

Outra licitação também está em andamento, para complementar e refazer a fachada, que sofreu danos devido à falta de conversação durante o período em que a obra ficou suspensa. A abertura das propostas está marcada para 14 de agosto. Os serviços estão estimados em quase R$ 12 milhões, com previsão de conclusão em um ano após o início.

Os contratos anteriores relacionados às obras do museu foram encerrados sem que todos os serviços fossem entregues. Cerca de R$ 8 milhões já tinham sido gastos.

A construção começou em 2010 no terreno onde funcionava a antiga boate Help. Com o passar do tempo, a estrutura passou a apresentar problemas como fissuras, infiltrações, degradação do concreto, manchas em peças de aço inoxidável, desalinhamento dos guarda-corpos, vidros quebrados e deteriorações nos painéis de cobogó que compõem a fachada.

O governador Cláudio Castro chegou a prometer a finalização das obras até o fim do ano passado.

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