Gilmar Mendes nega habeas corpus para Monique Medeiros

Na decisão, o ministro ressaltou que a prisão preventiva é necessária, já que informações do Ministério Público apontam que ela teria coagido a babá da criança no período em que ficou em prisão domiciliar

Amanda Oliveira

A professora voltou para a cadeia no dia 29 de junho Tânia Rêgo/Agência Brasil
A professora voltou para a cadeia no dia 29 de junho
Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes nega o pedido de habeas corpus da defesa de Monique Medeiros, ré pela morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos.

Na decisão, o magistrado ressaltou que a prisão preventiva é necessária, já que informações do Ministério Público apontam que acusada teria coagido a babá da criança, que é testemunha, durante o período em que ficou em prisão domiciliar.

O MP afirma que Henry morreu por lesões graves provocadas por Jairinho entre o fim da noite do dia 7 e a madrugada do dia 8 de março do ano passado. Além disso, ainda de acordo com o órgão, Monique teria se omitido, já que sabia das agressões que o filho sofria, estava no local do crime e nada fez para evitá-las.)

A professora voltou para a cadeia no dia 29 de junho, após o Tribunal de Justiça do Rio aceitar um pedido do Ministério Público que foi contrário à prisao domiciliar dela. No início de abril, ela havia sido colocada em liberdade para aguardar o julgamento sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

Procurada, a defesa de Monique não se manifestou.

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