Geraldo Alckmin defende investimento em infraestrutura para facilitar comércio

Declaração ocorreu nesta quarta-feira (6), durante a abertura do Conselho do Mercado Comum, na Cúpula do Mercosul

Por Pedro Dobal

O evento é realizado no Museu do Amanhã, no Centro do Rio.
Divulgação

Durante discurso na Cúpula do Mercosul, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a realização de investimentos em infraestrutura para facilitar o comércio entre os países do bloco. A declaração ocorreu nesta quarta-feira (6), durante a abertura do Conselho do Mercado Comum, que reúne ministros dos países-membros.

Alckmin destacou ainda que houve avanços nas negociações para o acordo com a União Europeia e celebrou a assinatura de uma parceria comercial com Singapura.

"Este será o primeiro acordo de livre comércio do Mercosul em mais de 10 anos e o primeiro com um país asiático. Essa integração fortalece os laços econômicos entre o Brasil, o Mercosul e a região asiática, criando oportunidades para maior diversificação das exportações e investimentos." - disse o Geraldo Alckmin.

O evento é realizado no Museu do Amanhã, no Centro do Rio, e também marca o início do processo de incorporação da Bolívia ao Mercosul. Na delegação brasileira, além de Alckmin, participam do encontro a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Na quinta-feira (7), ocorre a Cúpula de Líderes, com a presença do presidente Lula e de outros chefes de Estado.  

Uma das grandes promessas para o encontro, o acordo com a União Europeia ainda deve demorar a se tornar realidade. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, as negociações são complexas e ainda não estão perto do fim.

Os principais entraves são relacionados ao monitoramento ambiental e à autorização para que empresas europeias possam participar de licitações governamentais dos países do Mercosul.

Durante a Cúpula Social do bloco, realizada no início da semana, representantes da sociedade civil criticaram a falta de diálogo e transparência nas negociações. Os participantes defenderam um amplo debate com a população e pediram que o acordo também considere as questões sociais dos países envolvidos, e não apenas os interesses econômicos.

A Cúpula Social também discutiu temas como direitos trabalhistas, combate à fome e à pobreza, cidadania, direitos humanos, meio ambiente e democracia.

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