O vereador Gabriel Monteiro nega que tenha alguma relação com a morte do ex-assessor Vinicíus Hayden. Uma das primeiras testemunhas do processo ético-disciplinar aberto contra o parlamentar a ser ouvida pela Comissão de Ética da Câmara Municipal do Rio, Vinicius morreu em um acidente de trânsito no sábado (28) em Teresópolis, na Região Serrana.
Segundo o ex-policial militar, não existe nenhum indício de interferência dele no caso. Gabriel Monteiro também voltou a afirmar que as acusações de ex-funcionários dele fazem parte de um conluio.
O ex-assessor relatou que vinha sofrendo ameaças e por isso chegou a utilizar um colete a prova de balas durante depoimento na última semana. Nesta terça-feira (31), vereadores membros da comissão voltaram a afirmar que é fundamental averiguar rigorosamente as circunstâncias do caso, mas ressaltaram que não se pode tirar conclusões sobre o que ocorreu.
De acordo com o presidente do colegiado, Alexandre Isquierdo, a Comissão de Ética vai pedir a Polícia Civil uma cópia do inquérito final da investigação da morte de Vinicius.
Nesta terça (31), o grupo retomou os depoimentos do processo envolvendo Gabriel Monteiro. A primeira pessoa a ser ouvida foi Luiza Caroline Bezerra Batista. Ex-funcionária do parlamentar, foi ela quem acusou o ex-policial militar de assédio sexual.
Aos vereadores, Luiza voltou a detalhar os episódios e disse ter se sentido constrangida por algumas atitudes de advogados de Monteiro.
A Comissão de Ética também ouviu Mateus Souza de Oliveira, outro ex-funcionário de Gabriel Monteiro. O colegiado deve retomar na próxima quinta-feira os depoimentos do processo. Ao todo, oito testemunhas de defesa e cinco de acusação vão ser ouvidas durante todo rito.