A manhã do segundo dia do G20 Social será marcada pela realização de plenárias em torno dos três eixos prioritários da presidência brasileira do G20: combate à fome e às desigualdades, enfrentamento às mudanças climáticas e transição energética justa, e reforma da governança global. Os eventos acontecem na Zona Portuária do Rio de Janeiro.
Às 9 horas da manhã, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participa de uma sessão no Armazém 3 com um representante permanente da África do Sul junto à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
O presidente da Organização Pan-Africana de Agricultores e a diretora técnica do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional participam do evento como representantes da sociedade civil brasileira.
Em seguida, o ministro concede entrevista coletiva para falar sobre ações transformadoras relacionadas à Aliança Global.
No mesmo horário, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, participa de uma plenária sobre sustentabilidade, mudança do clima e transição justa. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, José Paulo Capobianco, também estará presente, assim como a economista francesa Laurence Tubiana, que atuou como negociadora-chefe do Acordo de Paris, adotado em 2015.
Ainda às 9 horas da manhã, o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência do Brasil, Celso Amorim, será um dos participantes da plenária que abordará o tema da reforma da governança global.
O G20 Social é uma iniciativa da presidência rotativa brasileira no grupo das maiores economias do mundo. O país trata a medida como um legado para as próximas edições. A África do Sul já confirmou que manterá a ideia de ouvir representantes da sociedade civil no debate de políticas públicas. O país receberá o G20 no próximo ano.
Entre os grupos de engajamento do G20 Social está o Urban 20. Na manhã desta sexta-feira (15), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, participam do painel "U20, cidades na linha de frente: enfrentamento às mudanças climáticas, pobreza e desigualdade no Sul e Norte Global", no Armazém da Utopia.
Na quinta-feira (14), o G20 Social foi oficialmente aberto no Museu do Amanhã. A primeira-dama Janja da Silva destacou que, pela primeira vez, a sociedade civil ganha espaço nas discussões. Janja participou da abertura da Cúpula do G20 Social ao lado de ministros do governo Lula, representantes da sociedade civil brasileira e internacional, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Até o próximo sábado (16), serão debatidos temas considerados centrais para a sociedade, como o combate à fome e às desigualdades, as mudanças climáticas e a reforma da governança global. Há também atividades autogestionadas sendo realizadas nos espaços do chamado território do G20 Social.
O último dia da Cúpula Social, neste sábado (16), será a síntese das atividades desenvolvidas. Um documento final, que consolidará as contribuições da sociedade civil, será entregue ao presidente Lula no ato de encerramento. A intenção é que as propostas sejam analisadas e incorporadas à Declaração de Líderes. O documento será encaminhado à Cúpula dos Chefes de Governo e Estado pelo presidente Lula.
Além das palestras e reuniões, um palco foi montado para a realização do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza. O espaço contará com apresentações musicais ao longo dos três dias de evento.
A Cúpula de Líderes do G20 acontece nos dias 18 e 19 de novembro, com a presença de chefes de estado, no Museu de Arte Moderna, na Zona Sul da capital fluminense.