Mais de 2500 funcionários no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Zona Norte do Rio, realizam as atividades sem condições sanitárias básicas e sem acesso à água, segundo o Ministério do Trabalho. A informação foi constatada por auditores durante fiscalização realizada, nesta segunda-feira (18), em três aeroportos do Rio.
Durante a a operação "Plano de Voo", trabalhadores de empresas terceirizadas contratadas pelo Galeão chegaram a denunciar também que há setores sem exaustão e ventilação. Em contrapartida, os fiscais verificaram que a conformidade do abastecimento de aeronaves está correta. A área chegou a sofrer uma interdição em 2016.
Já no Aeroporto Santos Dumont, na Região Central do Rio, o Ministério do Trabalhou verificou que as equipes de carregamento de bagagens estão reduzidas, o que gera acúmulo de função e sobrecarga dos funcionários. Os auditores determinaram a correção imediata e notificaram 60 empresas para apresentação de documentos.
A fiscalização ocorreu após denúncias de irregularidades em empresas que atuam nos terminais.
A coordenadora da ação e auditora do ministério, Bárbara Rigo, ressaltou que a operação vai continuar para garantir a segurança dos funcionários.
As equipes do Ministério também foram até o Aeroporto de Cabo Frio, na Região dos Lagos, e solicitaram a entrega de documentos das empresas que atuam no local para checar irregularidades nos contratos dos funcionários.
O RIOgaleão avalia pontos que ainda estão sendo levantados pela fiscalização do Ministério do Trabalho, em curso. Em paralelo, começará a atuar imediatamente nas melhorias devidas.