Funcionários trabalham em condições sanitárias precárias no Aeroporto Galeão

A informação foi constatada por auditores do Ministério do Trabalho durante fiscalização realizada, nesta segunda-feira (18), em três aeroportos do Rio

Por Giovanna Faria

Funcionários trabalham em condições sanitárias precárias no Aeroporto Galeão
Aeroporto de Galeão
Reprodução

Mais de 2500 funcionários no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Zona Norte do Rio, realizam as atividades sem condições sanitárias básicas e sem acesso à água, segundo o Ministério do Trabalho. A informação foi constatada por auditores durante fiscalização realizada, nesta segunda-feira (18), em três aeroportos do Rio.  

Durante a a operação "Plano de Voo", trabalhadores de empresas terceirizadas contratadas pelo Galeão chegaram a denunciar também que há setores sem exaustão e ventilação. Em contrapartida, os fiscais verificaram que a conformidade do abastecimento de aeronaves está correta. A área chegou a sofrer uma interdição em 2016.  

Já no Aeroporto Santos Dumont, na Região Central do Rio, o Ministério do Trabalhou verificou que as equipes de carregamento de bagagens estão reduzidas, o que gera acúmulo de função e sobrecarga dos funcionários. Os auditores determinaram a correção imediata e notificaram 60 empresas para apresentação de documentos.

A fiscalização ocorreu após denúncias de irregularidades em empresas que atuam nos terminais.  

A coordenadora da ação e auditora do ministério, Bárbara Rigo, ressaltou que a operação vai continuar para garantir a segurança dos funcionários.  

As equipes do Ministério também foram até o Aeroporto de Cabo Frio, na Região dos Lagos, e solicitaram a entrega de documentos das empresas que atuam no local para checar irregularidades nos contratos dos funcionários. 

O RIOgaleão avalia pontos que ainda estão sendo levantados pela fiscalização do Ministério do Trabalho, em curso. Em paralelo, começará a atuar imediatamente nas melhorias devidas.

Mais notícias

Carregar mais