Friperj: universidades públicas do Rio criam fórum para defender a educação

Iniciativa foi o fruto do Fórum das Universidades Públicas Estaduais e Instituições Federais de Ensino, que ocorreu no Centro do Rio, nesta segunda-feira (19)

Por Mariana Albuquerque

Friperj: universidades públicas do Rio criam fórum para defender a educação
UFRJ

Com o objetivo de enfrentar problemas em comum, como o corte de verbas por parte do Governo Federal, universidades públicas do Rio criaram a chamada Friperj, uma frente única das instituições para o desenvolvimento do Estado. A iniciativa foi o fruto do Fórum das Universidades Públicas Estaduais e Instituições Federais de Ensino, que ocorreu no Centro do Rio, nesta segunda-feira (19), após corte no repasse de verbas do Governo Federal às instituições.

Dez universidades e institutos do Rio que vão estar presentes. São elas: UFRJ, UFF, Unirio e UFRRJ, Uerj, Uenf, IFF, IFRJ, Cefet RJ e Colégio Pedro II.

Segundo os representantes, esse é um momento inédito para a educação do estado, e o Fórum teve como objetivo formalizar o encontro das universidades em um movimento oficial. É o que conta Rafael Barreto Almeida, reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro.

De acordo com as instituições, apesar da liberação de parte dos valores bloqueados na última sexta-feira (16), a quantia ainda não é suficiente para honrar os compromissos assumidos e planejar investimentos na área.  

A UFRJ, por exemplo, disse que o corte soma mais de 15 milhões de reais e que, por isso, teve que suspender o funcionamento de quatro dos seis restaurantes universitários. Segundo a instituição, a empresa responsável pelo serviço está com dificuldade para a manutenção integral do contrato, mas busca uma medida para normalizar a situação.

O Colégio Pedro II afirmou que teve mais de 11 milhões de reais bloqueados e que não tem como pagar os fornecedores e as bolsas dos estudantes. A UFF também disse que foi afetada.  

O reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Roberto Rodrigues explicou que a verba liberada na sexta-feira era o de direito das instituições, previsto na Lei Orçamentária Anual, do que já havia sido executado, para pagar fornecedores, por exemplo. Mas que, em 2023, há necessidade de recuperar e receber o que foi perdido desde 2016 para recomposição completa de serviços...

Procurados, o Governo Federal e o Ministério da Educação ainda não responderam. 

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