Fornecedora de câmeras de policiais rompe contrato para instalação elétricas

A Persona Plus Serviços, que teve o contrato rescindido, é uma empresa individual e cujo proprietário é Roberto Campos Costa, que é sócio do superintedente da Operação Lei Seca em outro negócio

Carlos Briggs

Fornecedora de câmeras de policiais rompe contrato para instalação elétricas
Divulgação/Polícia Militar

A empresa que vai fornecer as câmeras de segurança portáteis para os policiais militares do Rio decidiu romper o subcontrato para a instalação elétrica dos equipamentos.

A Persona Plus Serviços, que teve o contrato rescindido, é uma empresa individual e cujo proprietário é Roberto Campos Costa, que é sócio do superintedente da Operação Lei Seca em outro negócio. Ele e o PM reformado Fábio Vilela de Pinho estão á frente da empresa Ecolog Transportes, Locação e Serviços.  

O total do contrato das câmeras portáteis foi firmado com a L8 Group em aproximadamente 70 milhões de reais para o fornecimento de 8 mil equipamentos, durante 30 meses.)) Entre os efetivos contemplados, estão justamente os agentes do Programa Lei Seca.

O Governo do Rio destacou que não há objeção legal na subcontratação por não se tratar de objeto principal, no caso as câmeras portáteis.

O comunicado ainda destacou que o tenente-coronel da PM Fabio Villela de Pinho, superintendente da Operação Lei Seca, afirma não ter nenhum vínculo com a empresa Persona Plus.

Por fim, o Palácio Guanabara ressaltou que apesar de o citado policial militar da reserva não fazer parte do quadro societário da Persona Plus, os gestores do contrato decidiram suspender preventivamente a execução do trabalho.

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