A ex-deputada federal Flordelis é condenada a 50 anos anos e 28 dias de prisão pelo homicídio triplamente qualificado do marido, o pastor Anderson do Carmo. 

A pastora também foi condenada por tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada.

A sentença foi lida pela Juíza Nearys dos Santos pouco depois das sete da manhã deste domingo, sétimo dia do julgamento, um dos mais longos da história do Rio de Janeiro.

 Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da ex-deputada federal também foi considerada culpada e condenada a 31 anos e 4 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa armada.

 Os filhos adotivos, Andre Luiz e Marzy Teixeira foram inocentados de todos os crimes, assim como a neta biológica de Flordelis, Rayane dos Santos.

Segundo a promotora Mariah Paixão, o Ministério Público do Rio deve recorrer de alguns pontos da sentença que inocentaram os parentes de Flordelis.

 O advogado da pastora, Rodrigo Faucz, também vai recorrer contra a condenação de Flordelis.

O atual namorado de Flordelis e filhos que apoiam a pastora estavam no Tribunal do Juri de Niterói, na região metropolitana do Rio e choraram depois da condenação da ex-deputada federal.

Outras seis pessoas já haviam sido condenadas nesse processo. Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico: acusado de atirar no padrasto, foi sentenciado a 33 anos e dois meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma, uso de documento ilegal e associação criminosa armada.

Lucas Cézar dos Santos Souza, filho adotivo, apontado por comprar a arma do crime, foi condenado a sete anos e meio por homicídio triplamente qualificado. Sua pena foi reduzida por ter colaborado com as investigações.

 Em abril deste ano, Carlos Ubiraci Francisco da Silva , filho afetivo de Flordelis, foi absolvido da acusação de homicídio triplamente qualificado, mas acabou condenado por associação criminosa. Ele pegou dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto.

Outras quatro pessoas também foram condenadas por atrapalharem as investigações com documentos falsos e consequentemente integrarem a associação criminosa.