Fim do Metrô na Superfície causa transtornos no 1º dia útil sem circulação

Passageiros reclamam da falta de informações, longas filas e baixa quantidade de ônibus e falta de refrigeração

Por Vinícius Calixto

Fim do metrô na superfície causa
BandNews FM

No primeiro dia útil de operação das linhas municipais de ônibus que substiuiram o 'Metrô da Superfície', que fazia o trajeto entre Botafogo e Gávea, na Zona Sul do Rio, passageiros reclamam da falta de informações, longas filas e baixa quantidade de ônibus e falta de refrigeração.

O principal problema é superlotação nos coletivos. Nesta segunda-feira (29), seis novas linhas de ônibus passaram a substituir o antigo modal.  

Passageiros relatam as dificuldades no primeiro dia últil da mudança.

Na manhã desta segunda-feira (29), a reportagem da BandNews FM percorreu o trecho entre Botafogo e Gávea em uma linha que fez a substuição do Metrô na Superfície. O tempo de viagem foi de 36 minutos entre os dois pontos, 13 minutos a mais do que era feito pelo antigo modal, segundo os usuários.

Além disso, enquanto todos os veículos do Metrô na Superfície circulavam com ar condicionado, pelo menos quatro coletivos que passaram a oferecer o serviço foram flagrados sem refrigeração.  

Procurada, a Secretaria Municipal de Transportes afirmou que vai aumentar a fiscalização nos ônibus e cortar os subsídios diários para os coletivos que forem flagrados circulando com o aparelho de refrigeração desligado. A pasta disse ainda que vai observar a demanda de passageiros e ajustar o plano operacional em caso de necessidade.

A cuidadora Ana Carolina Nascimento trabalha na Gávea e demorou meia hora para conseguir pegar um outro ônibus em direção a estação do metrô de Antero de Quental, no Leblon, onde realiza integração com os coletivos. Ela conta que ficou perdida por causa da mudança.

Não haverá mudança de tarifa do Metro na Superfície, que continua em R$ 7,50

A integração deve ser feita com um cartão Riocard Mais, único meio de pagamento aceito. No intervalo de duas horas, a partir da primeira validação, será cobrado o valor da tarifa integrada. Após isso uma nova cobrança será realizada.

Questionado sobre o fim do serviço, o Metrô Rio disse que a medida foi adotada para que a concessionária concentre o trabalho no Metrô que é a sua área de expertise. A empresa afirma ainda que o novo modelo de integração oferece mais opções de linhas de ônibus.

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