Familiares de Jairo Jonathan do Carmo, de 24 anos, afirmam que vão entrar na justiça contra a SuperVia, por falta de segurança dentro dos trens. O jovem morreu após ser baleado na cabeça, entre aa estações Magalhães Bastos e Vila Militar, na Zona Oeste do Rio.
Segundo as investigações, o autor do crime estava dentro do mesmo vagão e usava uma mascará e um boné. O homem se levantou, colocou fita em uma das câmeras de segurança e ainda pediu para os passageiros que estavam do lado de Jonathan se levantarem para efetuar os disparos.
A mãe de Jonathan, Gisele do Carmo, diz que é inadmissível que um crime como esse aconteça em um local que deveria ser considerado seguro, e agora vai cobrar por justiça.
A mãe de Jonathan afirmou ainda que ele não tinha nenhum envolvimento com o crime e que era um rapaz trabalhador.
Segundo a tia de Jonathan, Priscila Mariana, o crime teria sido motivado por vingança, já que o jovem tinha se envolvido com uma mulher casada.
Procurada, a Supervia disse que age de acordo com o contrato de concessão e que a segurança pública dentro do sistema é responsabilidade do Governo do Estado.
A nota diz ainda que os agentes de controle da concessionária não têm poder de polícia para atuar na prevenção de ações de natureza criminal, conforme estabelece a legislação e o contrato de concessão.