A família da idosa que morreu após o rompimento de uma adutora reclama do atendimento prestado pela concessionária depois do acidente. O rompimento aconteceu nesta terça-feira (26), em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Pelo menos oito casas foram atingidas.
O corpo de Marilene Rodrigues, de 79 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira(27), no Cemitério de Irajá. Magali Brás se considerava uma irmã de Marilene e durante a cerimônia lembrou da alegria da amiga.
Segundo a advogada, Vanessa Dias, que representa os moradores atingidos, a concessionária não disponibilizou hospedagem adequada, e chegou a oferecer vagas num abrigo público às vítimas.
Sebastião Fonseca Jordão era cunhado e vizinho da idosa. O imóvel dele também foi atingido, mas o aposentado teve que passar a noite na casa de um amigo.
Monique Braga de Souza é filha da idosa e morava ao lado da mãe. Ela também teve a casa atingida e conta que a concessionária ofereceu comida congelada para ela os três filhos menores. Um deles de apenas quatro anos e com síndrome de down.
Agentes da Secretaria de Defesa do Consumidor e do Procon estiveram no local do acidente. A Águas do Rio foi notificada e tem um prazo de 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa de até R$ 13 milhões.
As causas do acidente também estão sendo apuradas pela Polícia Civil. Os investigadores fizeram uma perícia no local do acidente.
A concessionária informou, através de nota, que o conserto da adutora deve ficar pronto nesta quarta-feira(27) e que o abastecimento será retomado gradualmente. Segundo a Águas do Rio do Rio, Monique é a família estão hospedados em um hotel na Zona Norte. A empresa alegou ainda que está prestando todo suporte às famílias atingidas, até que a Defesa Civil faça a desinterdição dos imóveis atingidos.
O rompimento aconteceu nesta terça-feira (26), em Rocha Miranda
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