Família pede justiça por jovem morto em ataque na comunidade do Fubá

Rafael Fernandes da Silva, de 21 anos, trabalhava em uma oficina mecânica na mesma região onde o caso aconteceu

Por Ana Beatriz Tavares (sob supervisão)

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Ele é o segundo da família a perder a vida para a violência
Divulgação

A família de um dos dois jovens mortos em Quintino, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta segunda-feira (27), afirma que ele não tinha envolvimento com o crime organizado. Rafael Fernandes da Silva, de 21 anos, trabalhava em uma oficina mecânica na mesma região onde o caso aconteceu.  

Ele é o segundo da família a perder a vida para a violência em oito meses. Segundo os parentes de Rafael, o irmão dele, Samuel, morreu baleado em um tiroteio no Morro do Fubá, onde a família mora.  

Ainda de acordo com os relatos, Rafael tinha comprado um celular com o amigo João Victor Soares, de 22 anos, e estava devendo uma parte do pagamento. Os dois então saíram para sacar o dinheiro, quando foram abordados por criminosos.

O pai de Rafael, Francisco de Assis, conta que o filho não reagiu à abordagem e que explicou o motivo de estar com João Vitor, que, segundo relatos, teria envolvimento com atividades criminosas.  

Rafael chegou a ser socorrido pelo pai e levado até o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu.  

Marcos Vinicius Souza, um amigo de infância, reforça que o jovem nunca teve envolvimento com o crime.  

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.  

Na tarde de segunda-feira, após as mortes, moradores realizaram um protesto na Rua Goiás, próximo à estação de trem de Quintino. A Polícia Militar foi até o local e desobstruiu a via.

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