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Família de Moïse chora ao assistir imagens das agressões durante julgamento no Rio

Nesta sexta-feira (14), o júri popular foi retomado com os debates entre o Ministério Público, assistência de acusação e defesa

Por Fernanda Caldas

Família de Moïse chora ao assistir imagens das agressões durante julgamento no Rio
Moise recebeu socos, chutes e pauladas dos agressores
Tomaz Silva/Agência Brasil

Familiares do congolês Moïse Kabagambe choraram ao assistir as imagens das câmeras de segurança que flagraram o momento das agressões sofridas pelo jovem. 

O julgamento do caso teve início nesta quinta-feira (13), no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, quando seis testemunhas foram ouvidas e os dois réus foram interrogados. 

Nesta sexta-feira (14), a sessão foi retomada com os debates entre o Ministério Público, assistência de acusação e defesa. 

Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca respondem por homicídio doloso triplamente qualificado. O terceiro réu, Brendon Alexander Luz da Silva, aguarda julgamento de recurso pelo Superior Tribunal de Justiça.  

Os três acusados pelo crime estão presos desde fevereiro de 2022. Imagens de câmeras de segurança de um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, mostraram que Moïse foi espancado até a morte, com agressões que duraram mais de 14 minutos. 

Entre as testemunhas ouvidas nesta quinta-feira (13) estava o dono do quiosque onde o crime aconteceu, Carlos Fábio da Silva Muzi. 

Carlos contou que estava em casa na hora do homicídio. Segundo ele, o réu Fábio Pirineus da Silva mandou uma mensagem depois do crime para perguntar se as câmeras de vigilância do estabelecimento estavam funcionando. Carlos suspeitou da pergunta e negou, mas as câmeras registraram os mais de 14 minutos de agressões sofridas por Moise, que recebeu socos, chutes e pauladas, além de ser amarrado.  

Os áudios foram exibidos no julgamento. Em um deles, Fábio diz ficar aliviado por achar que as câmeras não gravaram a cena, já que ele "seria reconhecido". 

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