Família de Durval Teófilo se reúne com as Comissões de Direitos Humanos

O repositor foi morto pelo vizinho, sargento da Marinha, em São Gonçalo, na Região Metropolitana

Gabriela Morgado

O caso aconteceu na quarta-feira passada (2), na porta da casa da vítima, no Colubandê
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A família do repositor morto pelo vizinho, sargento da Marinha, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, se reúne com as Comissões de Direitos Humanos e de Combate à Discriminação da Assembleia Legislativa do Rio.

Durval Teófilo Filho, de 38 anos, foi baleado e morto pelo vizinho Aurélio Alvez Bezerra, que afirma que o confundiu com um bandido. O caso aconteceu na quarta-feira passada (2), na porta da casa da vítima, no Colubandê. Familiares da vítima acusam o militar de racismo.

A defesa de Aurélio pretendia entrar nesta segunda-feira (7) com um pedido de habeas corpus para que o militar responda em liberdade. Mas, com a mudança da tipificação do crime pela polícia, os advogados fazem uma nova análise do processo para tomar medidas.

Aurélio foi preso em flagrante após o crime e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. 

A princípio, ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Mas o caso foi reclassificado como homicídio doloso, após pedido do Ministério Público do Rio.

Segundo os advogados, a prisão de Aurélio não se justifica, porque ele prestou socorro à vítima, se entregou e apresentou a arma usada à polícia. Além disso, a defesa afirma que não há risco de fuga caso ele seja solto.

Durval foi atingido enquanto mexia em uma mochila na calçada. Aurélio fez os primeiros disparos, saiu do carro onde estava e deu mais tiros no vizinho, que tinha caído no chão e estava com as mãos para o alto.

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