Três experimentos para a redução da camada de lodo na Lagoa de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, são estendidos por mais seis meses após os resultados do primeiro semestre de testes não gerarem resultados que comprovem a eficácia das técnicas utilizadas.
Um dos experimentos, feito pela empresa Sisnate, consiste no tratamento biológico do lodo, em que a matéria orgânica é degradada e digerida por microrganismos estimulados.
Os outros dois são desenvolvidos pela Universidade Federal Fluminense. O primeiro é considerado uma biodragagem, com a utilização de bolinhas de argila de 100 gramas cada, combinada a microorganismos benéficos, eficientes na degradação da matéria orgânica.
O segundo, em parceria com a empresa Biotecam, da UFRJ, associa as bolinhas de argila com a aeração do fundo da Lagoa de Piratininga, pela difusão de microbolhas de oxigênio.
Uma empresa independente monitora os três experimentos para avaliar os parâmetros de qualidade da água e do sedimento. Os testes, agora, vão até março de 2023 para avaliar a eficácia.