O Ministério das Relações Exteriores afirma que mantém contato com 12 brasileiros que não conseguem deixar o Sudão, após o início de confrontos entre um grupo paramilitar e o exécito do país africano, que tenta retomar o controle da área. O  Itamaraty diz ainda que aguarda melhores condições de segurança para dar assistência aos brasileiros.

No entanto, o jogador do time sudanês Al-Merrikh, o brasileiro Paulo Sérgio de Souza, afirma que o Governo não está dando a atenção necessária a quem está preso no país. Ele ressalta ainda que foi informado pelos próprios representantes do Governo que ainda não existe um plano para retirar os brasileiros do Sudão.

Nesta terça-feira (18), o conflito chegou ao quarto dia. O atleta classifica o local onde está como "cidade fantasma".

Paulo está em uma casa com mais oito pessoas. Segundo ele, os bombardeios ainda estão acontecendo e, em alguns lugares, não há mais Internet, nem certos alimentos e itens básicos.  

Segundo a agência Reuters, pelo menos 185 pessoas morreram e quase duas mil ficaram feridas até agora nos confrontos.