Ex-dirigente do Botafogo é preso acusado de pirâmide financeira

Ricardo Wagner de Almeida aplicava o dinheiro do golpe em outro esquema bem conhecido, o do Faraó dos Bitcoins

Por Marcus Sadok

Ricardo é acusado de ser o chefe do esquema que oferecia investimentos em criptomoedas
Reprodução/Redes Sociais

O ex-dirigente do Botafogo preso acusado de pirâmide financeira aplicava o dinheiro do golpe em um outro esquema bem conhecido, de Gladson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins.

Ricardo Wagner de Almeida foi preso pela Polícia Civil, nessa quarta-feira, em casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O empresário é dono da Futura Invest e já presidiu o conselho fiscal do alvinegro.

Ele é acusado de ser o chefe do esquema que oferecia investimentos em criptomoedas e na bolsa de valores, com retorno financeiro para os clientes.

Segundo o delegado Alan Luxardo, dezenas de vítimas perderam cerca de R$ 5 milhões. Parte do dinheiro ia para a pirâmide do Faraó do Bitcoins.

Os investigadores apreenderam vários documentos, eletrônicos e contratos. Uma vítima que teve a identidade preservada disse que foi apresentada ao grupo por uma gerente de banco e perdeu R$ 35 mil.

Quando os pagamentos pararam, com a pirâmide já desabando, a gerente do banco prometeu que a vítima receberia o dinheiro, o que não aconteceu.

Além do mandado de prisão, outros 11 de busca e apreensão foram cumpridos. Ao todo 11 pessoas foram indiciadas por estelionato e organização criminosa.

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